Em denúncia encaminhada ao MT de Fato, médicos cooperados da Unimed em Cuiabá, decidiram questionar a atual diretoria sobre o recebimento em duplicidade do pagamento de salário, por parte de membros do Conselho Administrativo.
Segundo documento enviado a redação um dos profissionais, protocolou oficio na última terça-feira (08), solicitando documentos, para apurar os possíveis atos cometidos por parte do atual presidente.
Segundo os médicos, o recebimento não é ilegal, porém é antiético. O assunto causou polêmica e gerou discussão acalorada entre os cooperados.
“Os donos são os cooperados, no entanto me sinto no direito de aqui expressar minha opinião e dizer que é totalmente ilegal receber dinheiro, de quem já saiu da Unimed”, disse um dos profissionais.
O manifesto repercutiu e provocou inúmeras reações. Um dos médicos sugeriu que o atual presidente devolva o pagamento recebido com juros e correção, além de um pedido formal de desculpas aos cooperados.
No debate em um grupo de whatsApp, eles citam que na década de 90, houve vacância em cargos do Conselho Deliberativo, porém ninguém se apropriou do salário, dos que deixaram a diretoria.
Outro lado
A assessora jurídica da cooperativa em Mato Grosso, Jaqueline Larrea rebateu os médicos e afirmou que não existe ilegalidade nem imoralidade em recebimento de salário, como está sendo levantado pelos cooperados.
Conforme a advogada, a Unimed, já tomou medidas jurídicas, contra os profissionais que estão divulgando as informações. Para a assessoria jurídica, o caso tem cunho eleitoreiro.
“O Unimed é uma instituição séria, com credibilidade e preza pela imagem da empresa, estas pessoas serão acionadas juridicamente e vão responder pela disseminação das informações publicadas. Quero que entenda que não existe legalidade nem imoralidade, todo trabalhador é digno de seu salário”, explicou a advogada.
Fonte: Redação