22 de abril de 2025 18:32

Defesa de servidor pede liberdade com base em bons antecedentes e cargo público

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Em recurso ajuizado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a defesa de Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha e Silva, servidor afastado da Assembleia Legislativa que confessou ter matado a tiros Ney Muller Alves Pereira, pediu a liberdade dele citando o cargo que ocupa, os bons antecedentes e o fato de que se entregou à polícia espontaneamente. No entanto, a Justiça negou a liminar.

Luiz Eduardo foi preso no dia 10 de abril após matar Ney Muller na noite do dia 9. Os advogados do ex-procurador ajuizaram habeas corpus contra a decisão da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

A defesa argumentou que a prisão foi ilegal, pois não houve perseguição ou investigação prévia; o próprio suspeito agendou e se apresentou à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado dos advogados, entregando a arma do crime e o veículo utilizado.

Os advogados pediram a concessão imediata da liberdade, alegando ausência dos pressupostos legais para a prisão preventiva, destacando as condições pessoais favoráveis do acusado, como primariedade, bons antecedentes, residência fixa e emprego lícito como advogado e procurador da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, sendo, ainda, o único responsável pelo sustento de sua família, e tendo se apresentado espontaneamente à Delegacia para colaborar com a elucidação do caso.

O desembargador Gilberto Giraldelli, contudo, indeferiu o pedido de urgência e intimou o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para que se manifeste sobre o caso.

O caso:

O advogado e ex-procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se apresentou à polícia no dia 10 de abril de 2025 após matar Ney Muller Alves Pereira, 42, na noite do dia anterior, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Ele disparou contra o homem em situação de rua e fugiu em seguida.

Testemunhas afirmaram que uma caminhonete Land Rover parou o veículo e chamou a vítima, que ao se aproximar, foi atingida pelo disparo. Após matar o homem, Luiz Eduardo fugiu em direção à Avenida Fernando Corrêa da Costa. Ney Muller foi encontrado caído no chão com ferimentos de disparos de arma de fogo, por volta das 21h10.

Na tarde do dia 11 de abril, após audiência de custódia, o ex-procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, teve sua prisão em flagrante convertida para prisão preventiva. Dias depois, a ALMT o dispensou do cargo.

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