O governador Mauro Mendes (União Brasil) se reuniu no final da tarde de quarta-feira (2) com o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, logo após reunião no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) onde entregou as contas referentes ao ano de 2024. O encontro foi motivado pela sinalização do presidente do órgão, Sérgio Ricardo, ao andamento dos editais de contratação de empresas que concluirão a obra do Bus Rapis Transit (BRT) em lotes.
Durante coletiva de imprensa na quinta-feira (3), Mendes comentou que a reunião foi produtiva e que a pasta tem agilizado para que os editais sejam publicados quanto antes.
“Foi uma reunião de trabalho. Dei uma olhada em tudo que estavam fazendo e estamos seguindo para começar nos próximos dias a publicação dos editais. Eu não tive a confirmação ainda [de data], mas eles estão trabalhando em ritmo muito acelerado para publicar todos os editais conforme foi pedido e autorizado pelo TCE”, disse.
Questionado sobre a possibilidade reparos nos trechos já feitos, já que, mesmo em pouco tempo, a construção tem sido alvo de reclamações referentes a estrutura e qualidade do material empenhado pelo consórcio BRT, o governador afirmou que a empresa será acionada, caso não entregue a qualidade contratada.
“A lei brasileira é muito clara, os contratos são muito claros. Todo mundo que faz uma obra sabe que tem 5 anos de garantia. O governo está acionando há muitos e muitos anos todas empresas que não cumprem com a qualidade e que entrega alguma coisa com vício de obra. Eles e qualquer um serão acionados”, garantiu.
Na tarde quarta-feira (2), o TCE liberou que Estado publique editais de contratação de novas empresas que irão concluir a obra do Bus Rapis Transit (BRT) no modelo de lotes.
O conselheiro defendeu a contratação de “empresas monstruosas” para agilizar o andamento do projeto e que até mesmo sejam recrutados trabalhadores de várias partes do país para trabalhar dia e noite e finalizar o modal. Ele ainda frisou que a “paciência” em relação à novela BRT já acabou e cobrou que a obra seja finalizada no máximo até dezembro deste ano ou até janeiro de 2026. Ele acredita que o prazo é viável, basta “contratar direito”.
Fonte: Gazeta Digital