22 de abril de 2025 18:47

Presidente investigado por desvio de R$ 2 milhões em repasses é preso com revólver em operação

Informe Publicitário

Henrique Frazão

A 1ª Delegacia de Tangará da Serra deflagrou na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Neurodivergente, resultado de uma investigação de seis meses sobre possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos destinados à Associação de Diversidades Intelectuais (ADIN). O presidente da entidade, identificado como Rui Alberto Wolfart, foi preso ao ser flagrado com um revólver e munições.

Durante a operação, o presidente da entidade foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após os policiais encontrarem um revólver e munições em sua residência. Além disso, foram apreendidos um celular, uma CPU, um notebook e documentos relevantes para a investigação.

As investigações continuam para apurar a suspeita de corrupção ativa, desvio de verbas (peculato), falsificação de documentos e organização criminosa envolvendo a ADIN. Também são investigadas outras pessoas ligadas à entidade, ou ao presidente. A apuração teve início em outubro, após uma denúncia anônima protocolada no Ministério Público. 

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias dos envolvidos.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Gustavo Espindula, a entidade recebeu cerca de R$ 2 milhões em repasses da Prefeitura de Tangará da Serra apenas nos três primeiros meses do ano. Parte desse montante pode ter sido desviada.

O presidente da entidade foi conduzido à delegacia sem necessidade de algemas e sem apresentar lesões, mas informou possuir dificuldades de locomoção. O presidente foi liberado após passar por audiência de custódia e pagar uma fiança de R$ 75, 9 mil.

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