Henrique Frazão e João Nunes - MT de Fato / Foto: Foto: Aprosoja Brasil
O ex-presidente da Aprosoja Brasil e membro do Democracia Cristã (DC), Antônio Galvan, se manifestou sobre o julgamento dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Durante entrevista na manhã desta terça-feira (26), Galvan criticou a postura das autoridades e negou que tenha havido tentativa de golpe.
“É uma covardia o que está sendo feito com essas pessoas. Muito mais atrocidades foram cometidas pela esquerda em outros momentos e ninguém foi condenado dessa forma”, afirmou Galvan, comparando as punições aplicadas aos manifestantes com ações de movimentos como o MST.
Galvan também questionou a imparcialidade do julgamento e a narrativa sobre a invasão dos Três Poderes. “Todo mundo viu quem realmente quebrou o Congresso. Os vídeos estão circulando. Havia um general lá dentro que abriu as portas. Não foi aquele grupo de pessoas que vieram depois que fez aquilo”, declarou.
O ex-presidente da Aprosoja negou que houvesse financiamento para os atos e afirmou que os participantes bancaram seus próprios custos. “Graças a Deus, todo mundo põe a mão no bolso e paga suas despesas. Diferente da esquerda, que tem atos financiados por alguém que nunca aparece”, disse.
Sobre uma eventual prisão de Jair Bolsonaro, Galvan minimizou a possibilidade. “Ele não tem envolvimento com nada disso. Não há relação nenhuma que possa justificar uma prisão”, concluiu.
As declarações de Galvan reforçam o discurso da ala conservadora que contesta o julgamento e as penalidades aplicadas aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O caso segue gerando debates no cenário político nacional.
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