Nesta terça-feira (11), a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus-MT) realizou uma grande operação de revista em 33 unidades prisionais de Mato Grosso, resultando na apreensão de diversos materiais ilícitos, como celulares, drogas, armas artesanais e carregadores. A operação, que aconteceu simultaneamente em todas as unidades prisionais, mobilizou o efetivo da Polícia Penal e teve como objetivo combater o tráfico de drogas e a comunicação ilegal dentro dos presídios.
Durante a ação, foram apreendidos 39 aparelhos celulares, 278 porções de drogas, 15 armas artesanais, 23 carregadores tradicionais e um portátil, 15 chips telefônicos, 11 fones de ouvido, 18 litros de bebidas artesanais e uma balança de precisão.
Embora as revistas tenham sido realizadas em 33 unidades, 20 delas não registraram apreensões de materiais ilícitos, o que reflete a eficácia das ações da Polícia Penal no combate às facções criminosas desde a implementação do programa Tolerância Zero.
O secretário de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, reforçou a importância do trabalho da Polícia Penal: “Um celular na mão de um preso é uma arma e pode custar muitas vidas. Seguiremos combatendo a entrada de equipamentos eletrônicos nas unidades prisionais até chegarmos ao dia em que nenhuma operação findará com apreensões de celulares”, declarou.
Principais Apreensões
As unidades com maior número de apreensões foram a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e a Penitenciária Major Eldo de Sá Correia, conhecida como “Mata Grande”, em Rondonópolis. Na PCE, os agentes descobriram um novo método usado pelos reeducandos para esconder celulares: dentro dos pratos fornecidos para a alimentação. Nessa unidade, foram apreendidos 21 celulares, duas carcaças de celulares, 60 porções de drogas, oito fontes de carregadores, 12 cabos USB, dois fones de ouvido, uma balança de precisão e um carregador portátil.
Já na “Mata Grande”, a operação contou com o apoio da cadela farejadora K9 Glock. Foram apreendidos nove celulares, 11 porções de drogas, sete fontes de carregadores, sete chips telefônicos, sete fones de ouvido e outros itens ilícitos.
A ação é mais uma etapa do trabalho contínuo de fiscalização nas unidades prisionais e do combate à entrada de materiais ilícitos, que visa garantir a segurança dentro das prisões e prevenir o avanço das facções criminosas.