Familiares de assassino podem responder criminalmente caso tentem prejudicar investigações sobre morte do sargento da PM

O delegado da Polícia Civil, Rodrigo Azem, informou que os familiares de Rafael Amorim de Brito podem responder criminalmente caso tentem favorecer a fuga dele e atrapalhar as investigações. O suspeito está sendo procurado por ter assassinado o sargento da PM, Odenil Alves Pedroso, em Cuiabá.

As forças de segurança receberam a informação de que Rafael estava escondido na região do Complexo Santa Izabel em Várzea Grande na quarta-feira (12) mas não conseguiram localiza-lo. Na ocasião, os agentes avistaram uma dupla em fuga.

“Deslocamos para a região com várias viaturas, tivemos uma denúncia de que ele estava próximo de onde estávamos investigando mas no local ele não foi encontrado”, disse o delegado.

Segundo a autoridade policial, a mãe de Rafael alega não ter conhecimento sobre o paradeiro do filho. Entretanto, o delegado ressaltou que caso tentem atrapalhar as investigações, podem responder por favorecimento pessoal.

“Ela já veio outras vezes dando esse tipo de entrevista dizendo para ele se entregar. Já conversamos com ela, a parte dela é que não sabe do paradeiro dele. Então é mais um lado dela por parte de mãe, a gente releva mas também pode ser uma forma de eles estarem desviando as atenções sim”, ressaltou.

Odenil foi assassinado com tiros enquanto estava em frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro. Após a morte do sargento, o Governo ofereceu R$ 10 mil para quem conseguir repassar uma informação para levar a prisão de Rafael.