Vereador acusado de receber propina de facção pede afastamento na Câmara

O vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) que foi alvo de investigação da Polícia Federal, por suspeita de integrar um esquema de lavagem de dinheiro junto da facção Comando Vermelho, utilizou a tribuna da Câmara Municipal, nesta terça-feira (11), para anunciar que irá se licenciar do parlamento por 31 dias. Emocionado, ele negou envolvimento com a organização criminosa. 

“Com a consciência tranquila de quem nunca transigiu com ilícito, algumas vezes fui procurado por promotores de shows pretendendo a liberação de licença e alvará, sempre me limitei em caminhar tais pedidos para a pasta específica sem nunca ter pedido qualquer privilégio a quem quer que seja” declarou o parlamentar.

O vereador argumentou o sigilo bancário dele foi quebrado e não existe nenhum tipo de depósito ilícito ou até mesmo contribuição ilegal nas, conforme as investigações.

Sobre a acusação de recebimento de propina através do sindicato que preside, Paulo disse ser uma mentira, pois o sindicato quem pagou a empresa que aparece na investigação. A nota fiscal em questão que aparece no inquérito foi pagamento de uma obra no espaço social do sindicato.

O parlamentar foi enfático em dizer que irá provar todos os fatos que estão sendo colocados contra ele.

“Quero comunicar que neste momento vou protocolar a minha licença parlamentar no prazo de 31 dias, a minha prioridade, esse servidor de 36 anos de prefeitura é a minha honra, a minha família” disse o vereador emocionado.

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