Defesa de Márcio Ferreira Gonçalves pede revogação da prisão em caso de duplo homicídio
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A defesa de Márcio Ferreira Gonçalves solicitou a revogação de sua prisão, argumentando que ele não teve participação no duplo homicídio ocorrido em Peixoto de Azevedo no último dia 21 de abril. Márcio foi detido após um mandado de prisão, que também incluiu sua esposa, Inês Gemilaki, e seu enteado, Bruno Gemilaki Dal Poz. O quarto indivíduo preso, Eder Gonçalves Rodrigues, confessou ser o responsável pelas mortes, evidenciando que ele era a pessoa captada pelas câmeras de segurança no local do crime.
O advogado Cezar Calinoski Junior, responsável pela defesa de Márcio, confirmou a apresentação de um recurso após a prisão e decidiu entrar com um novo pedido após os avanços nas investigações. Ele argumenta que Márcio não teve envolvimento nos homicídios.
Em seu depoimento à polícia, a cunhada de Márcio relatou que ele não acompanhou Inês, Bruno e Eder até a residência onde ocorreram as mortes. Segundo ela, no dia dos eventos, Márcio estava em sua casa com familiares e amigos, quando sua esposa, enteado e filho de Inês chegaram por volta do meio-dia.
A testemunha afirmou que Inês e Bruno estavam consumindo bebidas alcoólicas, e Márcio teria pedido para que ela parasse. No entanto, Inês insistiu em continuar bebendo, enquanto Márcio mencionou que iria para sua oficina. Apesar do pedido para que ele ficasse, Márcio acabou saindo sozinho.
Posteriormente, Inês, Bruno e Eder saíram e foram até a casa onde ocorreram os homicídios. Eder confessou sua participação no crime, afirmando ter sido a pessoa que entrou na residência com Inês e Bruno.
A cunhada afirmou que Márcio só se encontrou com o grupo três horas depois, em uma fazenda onde estavam escondidos, antes de tentarem fugir.