Polícia

Necropsia descarta ataque de onça em trabalhador e polícia investiga

O exame de necropsia realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no corpo de Dinalto Machado Lopes, de 53 anos, trouxe novos desdobramentos para o caso que chocou a região de Tapurah. Inicialmente levantada a hipótese de que o trabalhador rural teria sido vítima de um ataque de onça, a análise detalhada descartou essa possibilidade e revelou indícios de homicídio.

Quando o corpo de Dinalto foi encontrado, apresentava marcas de arranhões e estava sem uma das mãos, o que inicialmente sugeriu a possibilidade de um ataque por um animal silvestre. No entanto, o exame necroscópico revelou três orifícios causados por disparos de arma de fogo, além de ferimentos característicos de arma branca.

O perito criminal Nilton Dalberto, responsável pela avaliação, destacou que desde o início houve suspeitas de que as lesões não correspondiam a um ataque de animal silvestre. A falta de evidências no local onde o corpo foi encontrado, aliada aos ferimentos específicos, levantou indícios de homicídio.

“Não tinha padrões de um ataque de animal silvestre, pelo contrário, tinha características bem típicas de lesões causadas por arma branca e nenhum vestígio de ataque animal”, explicou o perito.

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