Cunhada aponta coação da assassina e oferta de R$ 200 mil pela cabeça do casal
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Relatos revelam tensões familiares e desdobramentos surpreendentes em caso de duplo homicídio em Alta Floresta.
No desdobramento chocante do caso de duplo homicídio que abalou a tranquilidade de Alta Floresta, novos detalhes emergiram do depoimento prestado à polícia pela cunhada do principal suspeito, Eder Gonçalves Rodrigues. Em uma narrativa que mistura tensão familiar, consumo de álcool e traições, os eventos que levaram à tragédia começam a ganhar contornos ainda mais sombrios.
Segundo o relato da cunhada, cuja identidade é preservada, os eventos fatídicos tiveram início em um domingo aparentemente comum. Reunidos na casa da família, a presença de álcool e tensões latentes criaram um ambiente propício para o desenrolar dos trágicos eventos. Inês Gemilaki deu mostras de um comportamento errático, desafiando seu próprio marido e buscando sua própria forma de “felicidade”, que culminou em uma saída acompanhada por Eder Gonçalves Rodrigues e Bruno Gemilaki Dal Poz.
O depoimento revela um desenrolar ainda mais assustador quando Eder liga para sua esposa, relatando que haviam sido coagidos a participar de um crime hediondo. O relato descreve uma cena surreal, na qual armas são apontadas e a pergunta angustiante de Inês: “Você está conosco ou contra nós?”.
A reviravolta no desenrolar dos fatos continua quando Márcio, irmão de Eder, se envolve na trama, inicialmente tentando convencer Inês e Bruno a fugir, apenas para se perder no caminho e seguir para Alta Floresta.
Os detalhes revelados pela cunhada também oferecem um vislumbre da tensão crescente entre Inês e a vítima pretendida, cujo desentendimento começou com questões triviais sobre a manutenção da propriedade alugada. O conflito se intensificou com a descoberta das câmeras de segurança, culminando em ameaças e uma briga judicial que lançou uma sombra sobre os eventos posteriores.
Além disso, o depoimento lança luz sobre a origem das armas utilizadas no crime, conectando os eventos a um filho de Inês que reside no Acre, e revela uma série de ameaças prévias que lançam novas interrogações sobre os motivos por trás do duplo homicídio.
Enquanto a investigação prossegue, cada revelação adiciona uma nova camada de complexidade a um caso que já intriga e choca a comunidade de Alta Floresta.