Política

Botelho convoca reunião emergencial para discutir crise na saúde de Cuiabá

Eduardo Botelho aponta situação “caótica e crítica” e não descarta nova intervenção diante do cenário preocupante.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), convocou uma nova reunião entre os Poderes e os órgãos de controle para debater a crise na saúde da capital, Cuiabá. Em meio a um panorama que descreve como “caótico e crítico”, Botelho ressalta a necessidade urgente de intervenção diante do agravamento das condições de atendimento e trabalho no setor.

“Estamos vendo as filas aumentarem, os atendimentos precários, as condições de trabalho dos profissionais da saúde em situação lamentável, além dos imensos atrasos. Os heróis que estão na linha de frente merecem nossa atenção e ação”, destacou Botelho, enfatizando a importância de uma resposta imediata para a crise.

A possibilidade de uma nova intervenção não está descartada, segundo o parlamentar, que ressalta a importância do diálogo como primeiro passo. A reunião, que deve ocorrer nos próximos dias, será uma oportunidade para reavaliar a situação e buscar soluções efetivas em conjunto com o governo estadual, o Tribunal de Contas e o Ministério Público.

A declaração de Botelho surge em um momento crítico, após o Ministério Público de Mato Grosso notificar a prefeitura de Cuiabá para efetuar um repasse urgente de R$ 15,5 milhões para a saúde da capital, devido ao não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta. O Município foi identificado repassando um valor significativamente menor do que o acordado até fevereiro deste ano.

Além disso, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) agendou uma reunião com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e da Secretaria de Estado de Saúde para buscar medidas que aliviem a superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Pronto Atendimento do Hospital Estadual Santa Casa.

A convocação da reunião e as ações subsequentes refletem a gravidade da crise na saúde da capital mato-grossense, exigindo uma resposta urgente e coordenada de todas as esferas governamentais e institucionais envolvidas.

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