Mauro reprova declarações ‘desrespeitosas e mentirosas’ da líder de pescadores no STF

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Nilma Silva, presidente da Alcape, é acusada de faltar com respeito ao ministro André Mendonça durante discussão sobre a Lei da Pesca em Mato Grosso.


O governador Mauro Mendes (União) classificou como “desrespeitosas e mentirosas” as declarações feitas por Nilma Silva, presidente da Associação dos Pescadores de Mato Grosso (Alcape), durante a reunião de conciliação da Lei da Pesca no Supremo Tribunal Federal (STF) realizada nesta terça-feira (2).

Nilma Silva foi apontada como o motivo da interrupção da reunião e da irritação do ministro André Mendonça. Segundo Mauro Mendes, a representante dos pescadores faltou com o respeito devido ao ministro e aos demais presentes.

“A pessoa fez afirmações acintosas, não só contra mim, contra outras pessoas, com falas mentirosas, desrespeitosas e desonestas. E o ministro não podia aceitar diante da Suprema Corte alguém agir daquela forma, então ele suspendeu, deu uma repreensão naquela pessoa que agiu daquela forma, e suspendeu a reunião”, afirmou o governador após deixar a reunião.

As declarações polêmicas de Nilma Silva se referiam aos problemas ambientais nos rios mato-grossenses, atribuindo-os ao garimpo e às usinas hidrelétricas. Além disso, ela citou que a família do governador Mauro Mendes atua neste setor.

Diante da fala de Nilma Silva, o ministro André Mendonça interrompeu a líder dos pescadores e criticou sua postura. “Está caçada a palavra, a senhora não tem decoro. Consegue ultrapassar os limites. Não será mais concedida a palavra a ninguém, o direito de voz nós conquistamos e temos que ter responsabilidade dentro do Supremo Tribunal Federal”, declarou o ministro, conforme publicação do site Olhar Direto.

As ações diretas de inconstitucionalidades (ADIs) foram propostas pelo MDB e PSD via direção nacional. Sem acordo na reunião, André Mendonça solicitou parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) para decidir se suspende ou não a Lei da Pesca de Mato Grosso. A lei, que já está em vigor, proíbe por 5 anos o transporte e comercialização de 12 espécies de peixes dos rios mato-grossenses, incluindo cachara, dourado, pintado/surubin, pirarucu, trairão, entre outros.

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