Previdência de servidores de Rondonópolis tem passivo de quase meio bilhão e gera temor

O passivo do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (Impro) registrou um alarmante aumento durante o mandato do prefeito José Carlos Pátio (PSB), localizado a 212 km ao sul de Cuiabá. O débito, que era de R$ 186 milhões, disparou para R$ 482,2 milhões, gerando apreensão entre servidores inativos e aqueles próximos à aposentadoria.

Essa elevação significativa do Fundo de Previdência, que mais que dobrou em tamanho, preocupa os funcionários municipais, especialmente diante de um plano de amortização que totaliza R$ 922 milhões, enquanto o déficit real atinge assustadores R$ 1,405 bilhão, conforme relato de um servidor próximo à situação.

A administração da saúde financeira do Fundo de Previdência está sendo tratada diretamente com o prefeito Pátio, numa tentativa de encontrar uma solução administrativa sem provocar alarde entre os servidores. No entanto, a preocupação permeia o grupo político que cerca o prefeito, temendo que a questão repercuta negativamente no projeto eleitoral de Pátio, que busca emplacar um sucessor.

Apesar de não ser aliado político do prefeito e ter enfrentado resistência para assumir o cargo em 2022, o diretor-executivo do Impro, Roberto Carlos Correa de Carvalho, evita polemizar com Pátio. No entanto, ele afirma que exigirá do prefeito a apresentação de um plano concreto para garantir a sustentabilidade do sistema de previdência dos servidores, diante da preocupante dívida acumulada.

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