Empresário acusado de liderar quadrilha de roubo de veículos de luxo volta à prisão domiciliar por motivo de cirurgia
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O empresário W.M.S., amplamente conhecido como “Tatu” e acusado de liderar uma quadrilha especializada em roubos de veículos de luxo na Grande Cuiabá, obteve autorização para cumprir prisão domiciliar pela segunda vez em menos de um mês. Desta vez, o motivo alegado foi a necessidade de realizar uma cirurgia.
A primeira prisão de “Tatu” ocorreu em agosto de 2021, como resultado da Operação Imperial, uma investigação que desmantelou um esquema de roubo e adulteração de placas de carros de alto padrão. O Ministério Público Estadual (MPE) alega que a organização criminosa lucrou mais de R$ 2,5 milhões com a venda dos veículos roubados por meio de anúncios em redes sociais e sites de compras.
Em agosto deste ano, o empresário conseguiu o benefício da prisão domiciliar para fins de tratamento médico. No entanto, pouco tempo após retornar à prisão, ele foi detido novamente por descumprir as medidas cautelares estabelecidas pela Justiça, que incluíam recolhimento noturno e proibição de frequentar determinados locais, como bares e casas de prostituição.
Menos de um mês após sua última prisão, a defesa de “Tatu” apresentou um novo pedido de prisão domiciliar, desta vez alegando a necessidade de se submeter a uma cirurgia marcada para o dia 29 de setembro. A juíza Ana Cristina da Silva Mendes deferiu o pedido com base em uma ordem superior do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
A decisão judicial estabeleceu que a prisão domiciliar do acusado estará sujeita ao monitoramento eletrônico. A situação de “Tatu” demonstra as complexidades e desafios enfrentados pelo sistema prisional e pelo judiciário ao lidar com casos que envolvem medidas cautelares e prisões domiciliares em meio a alegações de problemas de saúde e outros motivos. O empresário permanece aguardando julgamento enquanto sua situação legal continua a se desenrolar.