Botelho detona Mauro Mendes por usar R$26 mi em emendas para negociar votos

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou uma proposta de emenda à constituição que aumenta o valor das emendas parlamentares para 2% do orçamento do estado. Com isso, o governo de Mauro Mendes terá que destinar R$ 600 milhões para as emendas dos 24 deputados em 2024. Isso representa um aumento significativo, elevando o valor das emendas de cada deputado de R$ 10,8 milhões para até R$ 26 milhões.

A aprovação da PEC foi recebida com entusiasmo pelos deputados, que destacaram a importância das emendas parlamentares em suas falas. O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, aproveitou a oportunidade para instar a base governista a pressionar o governo Mauro Mendes a pagar as emendas a todos os deputados, independentemente de serem da oposição ou da base, e criticou o uso das emendas como moeda de troca em negociações políticas.

Botelho enfatizou que as emendas são direitos dos deputados e não devem ser usadas como instrumento de negociação de votos. Ele também sugeriu que a Comissão de Orçamento da Assembleia acompanhe de perto o pagamento das emendas e, caso o governo não cumpra, as contas do governo poderiam ser reprovadas.

A aprovação da PEC também revogou a obrigação anterior de destinar uma porcentagem específica das emendas para áreas como educação, saúde, esporte e cultura. Agora, os deputados terão mais flexibilidade para direcionar esses recursos de acordo com as necessidades de suas regiões e eleitores.

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