“Médium fake” acusado de estuprar fiéis revela prints: “Mensagens pedindo sexo”
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Prints reveladores vieram a tona após “médium fake” ser liberado da prisão preventiva sob a suspeita de abusar sexualmente de sete mulheres, o advogado e controlador da Câmara Municipal de Santo Antônio do Leverger, Luiz Antônio Rodrigo da Silva, afirma que, na verdade, foi alvo de assédio por parte das mulheres que agora se apresentam como vítimas.
Segundo o advogado Augusto Frutuoso, em entrevista ao RepórterMT, foram obtidos prints de diálogos do WhatsApp que serão entregues à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher para serem incluídos no inquérito em andamento.
“Essas conversas mostram que essas mulheres enviavam mensagens de assédio. Algumas pediam sexo, outras desejavam construir uma relação amorosa e algumas até mesmo enviavam fotos nuas na tentativa de induzir uma relação sexual. Todas essas evidências serão analisadas pelo delegado responsável”, declarou Frutuoso.
De acordo com a Polícia Civil, Luiz Antônio Rodrigo da Silva teria se passado por um guia espiritual no TikTok e também apresentado uma tenda religiosa. Ele atraía as mulheres para sua suposta prática espiritual, onde supostamente ocorreriam os abusos sexuais. No total, sete mulheres registraram denúncias contra ele, incluindo uma adolescente.
O advogado chegou a ser preso preventivamente em 5 de setembro, acusado de estupro e importunação sexual. Ele alegava que estava incorporando o “espírito encarnado” para cometer os crimes sexuais.
Segundo a Polícia Civil, Luiz Antônio Rodrigo da Silva teria passado as mãos nos corpos das vítimas, solicitado fotos nuas e feito chamadas de vídeo, induzindo as mulheres a se despirem. Uma das mulheres agredidas relatou que ele teria se identificado como o espírito de “Zé Pilantra” durante os abusos.
Em consequência dessas acusações, a Câmara Municipal de Santo Antônio do Leverger decidiu afastar Luiz Antônio de sua função e instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o caso.
A divulgação das conversas de WhatsApp pela defesa sugere que o caso continuará a ser objeto de intensa investigação para esclarecer todas as circunstâncias e responsabilidades envolvidas.