9 de julho de 2025 05:00

Deputada Janaina Riva não vê tensões entre presidente da AL e Governador e descarta CPI na Saúde

Informe Publicitário

Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
previous arrow
next arrow

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) declarou que não percebe um “clima tenso” entre o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o governador Mauro Mendes. Ela também argumentou que não vê razões para a Assembleia Legislativa instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.

Riva afirmou: “Eu nunca vi um mau relacionamento onde as pessoas se encontram duas ou três vezes na semana, como Mauro e Botelho fazem. Não vejo um clima tenso, que é mais criado pela questão eleitoral do que, de fato, ele existe.”

Ela observou que, devido ao período eleitoral, é natural que ocorram discussões políticas, mas enfatizou que não há impactos significativos na Assembleia Legislativa. “Vejo uma assembleia madura, diferente do passado”, destacou.

As divergências entre Mauro e Botelho estão relacionadas à eleição municipal de 2024 e às articulações partidárias. Botelho já se colocou como pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, enquanto Mendes, presidente do União Brasil em Mato Grosso, manifestou apoio ao atual chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Fábio Garcia. Devido à falta de apoio dentro do União Brasil, Botelho sinaliza sua saída para se filiar ao PSD.

Quanto à possibilidade de uma CPI para investigar a gestão de Gilberto Figueiredo na Secretaria de Estado de Saúde, Janaina Riva acredita que, por enquanto, não é necessária. A pasta foi alvo da Operação Espelhos da Polícia Civil, que já indiciou 22 servidores por irregularidades em contratos de serviços médicos.

Embora um requerimento para a CPI tenha sido apresentado na Assembleia, apenas seis deputados assinaram, sendo necessário o apoio de oito para abrir a comissão. Janaina Riva explicou: “É muito difícil conseguir novas assinaturas. Nada nos leva a acreditar no envolvimento do secretário Gilberto, que era o único argumento para buscar uma CPI.”

A deputada argumenta que, dado que a operação atingiu principalmente servidores que não estão diretamente ligados hierarquicamente ao secretário, a polícia é o principal meio de investigação. “Nenhum relatório do Tribunal de Contas (TCE) é favorável ao que foi feito durante a pandemia. Nada do que foi feito está de acordo com o que deveria. No entanto, durante esse período, eu cobrava do secretário celeridade. Minha posição é pessoal. Não vejo motivo para uma CPI na AL para tratar da Saúde em MT, quando ainda temos um problema em Cuiabá que não foi resolvido”, concluiu.

Informe Publicitário

Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
previous arrow
next arrow
2025 – Copyright © – MT de Fato– Todos os direitos reservados | Desenvolvido pela Tropical Publicidade