Obras do BRT em Cuiabá Barradas devido a Problemas no Projeto do Governo do Estado

A Prefeitura de Cuiabá interrompeu as obras do BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus de trânsito rápido em inglês) no município devido a problemas no projeto apresentado pelo Governo do Estado. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) revelou que os técnicos da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana rejeitaram o documento devido à falta de informações técnicas, descrevendo-o como uma “cópia e cola” e uma “gambiarra”.

De acordo com a legislação local, qualquer obra que cause alterações na estrutura da cidade requer autorização prévia da Prefeitura, que analisa o projeto para aprovação antes do início dos trabalhos. A intenção inicial do Governo do Estado era iniciar as intervenções do BRT simultaneamente em Cuiabá e Várzea Grande. Contudo, enquanto as obras na Cidade Industrial começaram em abril, em Cuiabá a situação permanece incerta devido a obstáculos legais.

Emanuel Pinheiro argumentou que o Estado não forneceu dados suficientes para a análise dos técnicos municipais, resultando na rejeição do projeto. Ele destacou que a ausência de um projeto básico ou executivo adequado traz problemas, citando as complicações que surgiram em Várzea Grande.

O prefeito alegou que informações cruciais ainda estão faltando para permitir a implantação do BRT em Cuiabá. Ele enfatizou a necessidade de compreender o traçado exato da rota, criticando a falta de discussão sobre detalhes importantes, como o fato de que o trajeto do BRT passaria pela Getúlio Vargas e pela Isaac Póvoas.

Pinheiro ressaltou que Cuiabá não é um lugar onde as coisas acontecem sem seguir os devidos trâmites. Ele deixou claro que a autorização dependerá de um projeto executivo que seja debatido com a população, os setores organizados e a Câmara Municipal, além da aprovação pelos técnicos da Prefeitura.

O prefeito também expressou sua preocupação com as obras do modal em Várzea Grande, afirmando que os comerciantes foram surpreendidos com a rota que passaria por vias comerciais importantes, como a Couto Magalhães e a Filinto Müller. Ele alertou sobre os possíveis impactos negativos na cidade e na economia local devido a essa abordagem.

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