O deputado mato-grossense resgatou os valores investidos no MAPA nos governos Lula que ajudaram a fortalecer o agronegócio brasileiro durante encontro com ministro
Na manhã de quarta (03), o vice-líder do governo na Câmara, deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT), participou da audiência pública com o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O objetivo do encontro era o maior esclarecimento das prioridades da pasta neste ano e previsão orçamentária do ministério.
O parlamentar emedebista reconheceu, durante a reunião, que, parte do mérito do agronegócio brasileiro ser tão bem sucedido hoje, é por causa de políticas implementadas durante os dois primeiros mandatos do Presidente Lula, entre 2003 e 2010. “Reconhecendo a vocação agrícola do país e o capital humano brasileiro para o trabalho do Agronegócio, que é composto por inúmeros trabalhadores com uma força de vontade e uma capacidade de trabalho gigantesca, é preciso reconhecer a importância dos governos Lula frente ao Brasil para que o agronegócio pudesse chegar ao patamar em que hoje está”, ressaltou.
O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados relembrou que a grande coordenação do Estado brasileiro, a qual vem acontecendo desde os anos 90, e que foi extremamente fortalecida pelo Presidente Lula, também foi responsável pela estabilidade econômica do país. “A importância que temos no recebimento de divisas por parte do agronegócio, que nos ajuda a garantir o superávit na balança de pagamentos, e na estabilização do câmbio e que evita a contaminação da inflação pela depreciação do câmbio, é um grande mérito da entrada de divisas, junto das exportações que o Brasil realiza”, avaliou.
Já no que diz respeito aos investimentos do Ministério da Agricultura e Pecuária nos antigos governos do PT, o deputado trouxe números que provam o quanto o setor do agronegócio sempre esteve no centro das preocupações do atual presidente. “Em números concretos, em 2003, no primeiro ano do Presidente Lula, o Plano Safra, em valores nominais, era de 20 bilhões de reais, valores à época. Em 2016, no último ano da Presidente Dilma, eram 187,7 bilhões de reais. Em uma conversão realizada pelo próprio Banco Central, a partir do IPCA, em valores reais, o Plano Safra, naquela época, era de 59 bilhões e chegou a 256 bilhões em 2016. Isso é fruto de investimentos por parte do governo, com crédito subsidiado, que são extremamente importantes para a produção nacional”.
Emanuelzinho também mencionou outras ações realizadas nos governos anteriores, como a Medida Provisória 432/2008, no governo Lula, que negociou quase 90 bilhões em dívidas dos produtores, e foi extremamente importante para superar a crise econômica em 2008, e a Lei Kandir, na década de 90, que isenta, até os dias de hoje, a exportação de commodities (produtos primários), do pagamento de ICMS, para o fomento da produção agrícola.