20 de junho de 2025 09:16

Invasões de terra em 3 meses do governo Lula superam ocupações de todo o 1º ano de Bolsonaro

Informe Publicitário

Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
previous arrow
next arrow

As invasões de terras durante os primeiros três meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva já superam o total de ocupações durante todo o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro (PL). Desde 1º de janeiro deste ano, foram 16 ocupações, sendo sete do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e nove da FNL (Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade). Durante os 12 meses do ano de 2019, foram 11 ocupações de terra, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Há um clima de desconfiança do setor do agronegócio sobre a garantia de segurança jurídica no campo. As invasões neste início de governo contrariam o discurso do presidente na campanha. O petista chegou a dizer no ano passado que o MST não ocupava propriedades produtivas.

Na segunda-feira, 3, o MST invadiu uma fazenda de cana-de-açúcar, em Timbaúba, na Zona da Mata, em Pernambuco, dando início ao Abril Vermelho, uma jornada de ocupações de terra pelo País. Novas ações estão previstas, inclusive em outros Estados, segundo o movimento, rompendo uma trégua dada ao governo no início de março, com a desocupação de três fazendas da empresa Suzano, invadidas no sul da Bahia.

O Engenho Cumbe, em Pernambuco, faz parte de um complexo de três engenhos de açúcar com área total de 800 hectares. O MST alega que as terras eram estaduais e foram griladas, estando atualmente improdutivas. A Polícia Militar estadual confirmou a invasão e disse que um grande grupo de pessoas está acampado na área do engenho, que tem cultivo de cana-de-açúcar. “Foram visualizados automóveis e motocicletas e já havia sido erguida a bandeira do MST”, informou em nota.

Conforme a PM, o policiamento se deslocou até a sede da usina e orientou um funcionário sobre as medidas para a reintegração de posse. “A Polícia Militar só poderá atuar no caso por ordem judicial”, disse. Até o fim da tarde de terça-feira, 4, o pedido de reintegração de posse não tinha sido protocolado na Justiça local. O MST disse que havia movimentação de produtores rurais na região, possivelmente para se opor à ocupação, o que não foi confirmado pela Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe).

por Estadão

Informe Publicitário

Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
Slide
ReproduzirPlay
previous arrow
next arrow
2025 – Copyright © – MT de Fato– Todos os direitos reservados | Desenvolvido pela Tropical Publicidade