Três pessoas é pressas por matar rapaz na frente de pastor evangélico em MT

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A Polícia Civil concluiu nesta semana o inquérito que apurou o homicídio do jovem Entony Luan Biulchi, de 22 anos, ocorrido em junho do ano passado, no município de Nobres. Os três autores do crime foram indiciados por homicídio qualificado (por traição e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), crime com previsão legal de pena de 12 a 30 anos de reclusão.

Os investigados de 27, 28 e 30 anos, tiveram os mandados de prisões preventivas representados pela Delegacia de Nobres.

Entony Biulchi foi morto na noite do dia 16 de junho de 2022, logo após participar de um culto em uma igreja. A vítima conversava com o pastor em frente à igreja, quando foi surpreendida por um homem que fez cerca de 20 disparos de arma de fogo.

Conforme o delegado Rogério Gomes Rocha, no momento da execução, o autor trocou o carregador da pistola para disparar uma nova sequência de tiros contra a vítima, que foi a óbito no local do crime.

Nas diligências, a Polícia Civil apurou que a vítima tinha passagens por crimes de homicídio, tráfico de drogas, lesão corporal e era investigada pelo envolvimento com facções criminosas.

As investigações resultaram na qualificação dos envolvidos – o autor do homicídio, o segundo envolvido foi o responsável por dar apoio na fuga do executor e o terceiro, a pessoa que forneceu a arma de fogo e informações sobre o paradeiro da vítima.

Os indiciados também têm passagens policiais por diversos crimes, como porte ilegal de arma de fogo, roubos, tráfico de drogas e homicídio.

“Os indícios apontam que o crime foi motivado por disputa de comando do tráfico na região, retaliações por mortes de integrantes da facção criminosa ocorridas anteriormente, além de desavenças antigas, as quais resultaram no surgimento de um grupo de desafetos que se enfrentam constantemente, sempre com extrema violência para fazerem valer seus interesses criminosos e financeiros”, destacou o delegado.

Atualmente os indiciados encontram-se presos em unidades prisionais das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, em decorrência de outros crimes cometidos após o homicídio.

O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário da Comarca de Nobres, onde ficará à disposição do Ministério Público para análise e oferecimento de denúncia contra os indiciados.

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