Emanuelzinho defende retomada estratégica da Petrobrás

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Em discurso dessa quarta-feira (8), na tribuna da Câmara dos Deputados, Emanuelzinho (MDB-MT) defendeu a Petrobrás e criticou a atual política de preços da estatal. Na avaliação do vice-líder do governo, o mercado internacional tem se beneficiado e aproveitado a exploração do petróleo e gás brasileiros.
“Nosso país tem se tornado um quintal de exploração internacional nos últimos anos. Quando o presidente Getúlio Vargas criou a Petrobras, foi justamente para dar soberania e competitividade nesse mercado, que inclusive, deveria ter preços razoáveis para consumo dos brasileiros”, criticou.
Contextualizando altas e baixas do mercado e impacto no orçamento brasileiro por conta da comercialização em dólares, Emanuelzinho corroborou com a mensagem do governo federal, que tem por objetivo voltar a priorizar o mercado brasileiro.
Em uma comparação com o governo Lula em 2008, época de crise econômica, o parlamentar lembrou da disparidade de preços vivida hoje. “A gente tá falando de 80% de acréscimo no custo para o brasileiro, enquanto em 2008 a diferença na variação do preço do combustível era de poucos centavos”.
Com discurso embasado em dados, Emanuelzinho trouxe à tribuna a preocupação com as políticas de privatização. Ele lembrou o caso da empesa baiana, RLAM, que inflacionou o custo dos combustíveis na região, após ser vendida para um fundo de investimento saudita.
“Essa empresa valia cerca de 3 a 4 bilhões de dólares e foi vendida a 1,5 bilhão de dólares. O grande problema em relação a isso é que não somente a refinaria foi privatizada, mas também foi o terminal, o oleoduto e toda a infraestrutura que garante o abatimento e a diminuição dos custos de produção. Tanto isso ocorre que o resultado foi que a média dos preços naquela região, onde aquela refinaria garante o preço final dos produtos, subiu cerca de 30%”, afirmou.
Ainda em defesa da Petrobrás, o medebista reforçou o objetivo prioritário da criação da estatal e o quanto a refinaria se difere das demais. Para ele, “a Petrobrás está na contramão do Brasil, enquanto o país adotou uma política privatista astronômica”.
Assista a fala na íntegra:

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