Em entrevista à Metrópole FM nesta quinta-feira (16), a deputada federal Coronel Fernanda (PL) destacou os desafios que enfrenta em seu primeiro mandato na Câmara Federal. Estreante na vida política, a parlamentar tenta da melhor forma conciliar a vida em Brasília e o atendimento aos municípios em Mato Grosso. Ao prometer, inclusive, que irá aproveitar o carnaval para visitar a região do Araguaia, pos não quer ser rotulada como política que só aparece em período de eleição.
“Eu tenho que aproveitar esse feriado de carnaval para visitar, no próximo sábado estarei no Araguaia. Até porque só é permitido que eu fique pra cá sexta, sábado, domingo e segunda-feira. Terça-quarta e quinta eu preciso estar lá em Brasília. Estou me desdobrando porque não quero ser aquele político que só aparece a cada quatro anos”, explicou.
Ainda apontando um trabalho que vem sendo realizado junto as redes sociais para essa aproximação.
“Não é fácil você tem que aprender administrar, você não pode esquecer suas origens nunca, eu falo muito com as pessoas as vezes até mesmo pelas redes sociais, e não é assessor está falando comigo”, acrescentou.
A deputada que faz parte da bancada do PL, na Câmara, ainda destaca o bom relacionamento entre os pares e o presidente da sigla, o senador Wellington Fagundes.
“A bancada do PL está unida, a partir de assessoria do pele está sempre ali próximo da gente então está tranquilo. O senador Wellington é muito acessível, mesmo a Câmara e o Senado sendo ao lado não visitei ele pessoalmente, mas sempre nos falamos e vamos alinhando”, complementou.
Bolsonarista de carteirinha, Coronel Fernanda vem causando algumas polêmicas na Câmara Federal após apresentar projeto de lei que altera o parágrafo 1° do artigo 20, da Lei n° 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. Ao supostamente desqualifica o nazismo como crime, levando-se em conta que o parágrafo 1° reescrito pela parlamentar, criminaliza a “foice e o martelo”, porém, sem fazer qualquer citação aos símbolos nazistas como a cruz suástica.
Na alteração proposta pela deputada – no Art. 20 – Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. no primeiro parágrafo diz – Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a foice e ou o martelo, para fins de divulgação do comunismo ou o socialismo.
Em Mato Grosso, bem recentemente, em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM, a deputada federal se posicionou contra a um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que visa obrigar o uso de câmeras de segurança nas viaturas e fardas dos policiais militares no Estado. Segundo ela, “isso não resolve nada”. “Não vai ser uma câmera que vai fazer um policial errar ou não. (…) Por isso eu sou contra as câmeras da maneira como ela está”, disse em entrevista ao programa Tribuna da Rádio Vila Real FM.
por Luciana Nunes