O vereador cassado e tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Paccola (Republicanos), processou por danos morais o presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativos de Mato Grosso (SINDPSS/MT), Paulo César de Souza, por declarações feitas à imprensa, apontando que Paccola era “amigo” do agente Alexandre Miyagawa, conhecido como “Japão”.
A defesa do o ex-vereador afirmou que o sindicalista proferiu “mentiras deslavadas”, que precisam ser combatidas pela Justiça ou comprovadas.
“Excelência, regustra-se, logo de início e de forma categórica: o requerente não era amigo do Alexandre Miyagawa. Aliás, não o conheceu e nunca estabeleceu qualquer tipo de contato com ele antes do fatídico episódio”, diz trecho de ação.
Japão foi morto por Paccola no dia 1º de julho do ano passado, em uma confusão numa distribuidora no bairro Quilombo, em Cuiabá. Na ocasião, Paccola atirou três vezes no agente, pelas costas. Por causa disso, foi cassado na Câmara e está respondendo ação criminal na Justiça por homicídio qualificado.
No processo contra o sindicalista, Paccola nega ter vendido uma pistola a Japão, como foi dito por Paulo César à imprensa.
“No que se refere à mencionada pistola adquirida pelo Alexandre, é relevante destacar que esta foi comprada na empresa PZ Comércio de Arthigos Profissionais, que não tem o requerente como proprietário nem sócio, como pode ser visto pelos documentos acostados nos autos”, diz a defesa.
Com isso, Paccola pede uma indenização por danos morais no valor de R$ 38 mil, solicitando inclusive provas e o depoimento do presidente do sindicado a respeito das informações proferidas por ele à imprensa.
A ação foi protocolada na segunda-feira (02), e uma audiência de conciliação foi marcada para o dia 9 de março.
por DAFFINY DELGADO