Candidatos à Presidência da República se manifestar nesta sexta-feira (9) sobre o assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, 42, apoiador do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Confresa (1.118 km de Cuiabá).
Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) disseram em seus perfis no Twitter que o caso é resultado “da incitação ao ódio” e “da polarização irracional” presentes no cenário político atual do país.
O assassinato de Benedito Cardoso dos Santos ganhou repercussão nacional.
Conforme a Polícia Civil, o suspeito do crime é Rafael Silva de Oliveira, 22, apoiador do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A vítima teria seria perfurada com uma faca 15 vezes e quase teve a cabeça decepada por golpes de machado.
Ainda segundo a polícia, o assassinato aconteceu na noite de quarta-feira (7), Dia da Independência.
Os dois homens estariam num mesmo barraco e teria começado a discutir por motivação política. Por causa da divergência de opiniões, Rafael atacou Benedito.
LEIA TAMBÉM
- De onde vem a violência presente na política brasileira?
- A arma da política deve ser a conversa, diz Botelho sobre casos de políticos armados
“Mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta que pode inunda de sangue o solo. Abaixo a violência. O Brasil quer paz!”, disse Ciro Gomes em post pela manhã.
A senadora Simone Tebet foi mais direta e associou a situação ao presidente Jair Bolsonaro, com apelo pelo apaziguamento político. “O presidente, como representante do povo, precisa clamar por paz e união. A incitação ao ódio leva à violência e faz mais uma vítima”, afirmou em rede social.
Mais cedo, o diretório do PT em Mato Grosso divulgou uma nota de repúdio ao caso e o classificou de crime político, também criticando atos de violência.
“A morte de Benedito por exercer seu direito de opinião em favor de Lula não pode ficar impune. O assassino que já está preso, precisa ser julgado e punido exemplarmente”, diz trecho da nota.