Aliados do governador Mauro Mendes (União) declararam a derrota do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em relação à troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), modal defendido pelo Estado.
Nesta segunda-feira (29), o chefe do Poder Executivo assinou a ordem de serviço para dar início às obras, que devem contemplar Cuiabá e Várzea Grande. Durante a cerimônia que aconteceu no Palácio Paiaguás, membros da base governista afirmaram, que, a substituição de modais é um caso encerrado, principalmente diante do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que tentava travar o projeto.
Um deles foi o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União).“Essa discussão já está encerrada. Ele é o prefeito da Capital, mas eu não acredito que ele vai paralisar uma obra dessa que já tem projeto e recursos para serem executada. Isso já foi para a Justiça, para o Supremo Tribunal Federal e por isso não faz sentido paralisar. Temos que pensar na população, em um trânsito melhor. Qual é o sentido de ficar travando um negócio para ficar para mais 4 anos”, disse o chefe do Legislativo.
A assinatura do contrato ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que impedia a instalação do modal. Em maio o gestor conseguiu travar os procedimentos para a instalação do BRT por meio de um pedido protocolado na Corte Federal.
Vale destacar que, Emanuel é a favor VLT e desde que foi anunciada a troca de modais vem tentando barrar as obras de implantação do BRT por meio de uma “guerra jurídica”. As divergências também foram comentadas pelo o senador Jayme Campos (União).
O parlamentar pediu bom senso ao chefe do Palácio Alencastro para que as máquinas comecem a trabalhar na Capital e na Cidade Industrial. Com financiamento total por parte do Estado ao custo de R$ 468 milhões, o BRT deverá ser terminado no prazo de até dois anos e meio.
O Consórcio do BRT é liderado pela empresa Nova Engevix, que foi a vencedora da licitação, realizada em março, apresentando a proposta de menor preço. “Eu acho que tem que ter bom senso, não pode continuar o que está acontecendo até hoje. Eu acho que o Emanuel Pinheiro está exagerando um pouco a dose”, declarou Jayme.